Dizem que se perdemos alguém muito importante para nós e estamos a sofrer sem encontrar uma solução para esta dor e, uma Borboleta Monarca vier ter connosco, de certeza foi esta pessoa que queria nos dizer, que está bem, para nós superarmos a sua perda e seguirmos em frente com esta doce lembrança.
A Borboleta Monarca é repleta de mistérios e muitas curiosidades.
Sabias que...
Esta linda caixa de madeira foi selada primeiramente, com duas aplicações de tinta acrílica branca, sendo intercaladas por acabamento com lixas finas, assim com um toque macio e liso.
A seguir na base da caixa foi aplicada a tinta verniz vermelha que deu este toque brilhante fantástico.
Foi feia uma pequena aplicação de tinta acrílica preta no interior das bordas da janela de coração, em seguida foi aplicada uma fina linha de tinta 3D dourada.
Na tampa da caixa o processo foi diferente pois foi utilizado massa acrílica e feito efeitos com a espátula pente. Ainda com ela húmida, aplica-se a peça em decoupage já cortada e então é só fazer os acertos necessários e dar a dimensão que pretende.
Este foi o trabalho realizado no interior da tampa desta caixa de madeira.
O início do trabalho foi simples pois após a aplicação da tinta acrílica branca, fez-se logo o mesmo com a tinta acrílica vermelha. põem-se um pouco de massa acrílica no local pretendido e espalhe-a com uma espátula, depois aplique a figura em papel decoupage e faça os acabamentos com o pente. Deixe secar pelo menos 12 horas.
Foi simples depois de seco, apliquei a tinta acrílica dourada e fiz umas pinceladas com as tintas preta e dourada. O resultado final foi o abaixo visto.
A Linda e Fantástica Viagem para a Morte das Borboletas Monarcas
Ao final do verão e início do outono na América do Norte, uma nova geração de borboletas monarcas (Danaus plexippus) emerge
de suas crisálidas. Duas características climáticas próprias a esse
período do ano – o ar mais fresco e a menor duração do dia – forçam
mudanças comportamentais nessas borboletas: embora fisicamente não se
distingam daquelas nascidas durante o verão, essas monarcas não
acasalarão ou colocarão ovos até a próxima primavera.
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Borboletas monarcas. US Fish and Wildlife Service.
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Isso acontece porque o corpo desses pequenos insetos se prepara para uma longa viagem rumo ao sul. A gordura armazenada no abdômen garante combustível para um voo de até cinco mil quilômetros. Na verdade, dois voos dessa magnitude, já que a gordura deve durar até o início da primavera, quando as monarcas farão sua viagem de volta.
Pesquisadores
acreditam que, buscando preservar esse combustível, as monarcas pegam
carona nas correntes de ar. Além disso, durante a migração de outono, as
borboletas param para se alimentar do néctar das flores, ganhando,
inclusive, peso enquanto percorrem o trajeto rumo ao sul.
Ao
contrário da maioria dos insetos, as monarcas não resistem a um longo
inverno; por isso, migram para áreas onde a estação não é tão rigorosa.
Borboletas
nascidas a oeste das Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos, migram
para a costa da Califórnia, onde descansam em eucaliptos (Eucalyptus sp.) e pinheiros (Pinus radiata). Já aquelas nascidas a leste, seguem para o México.
Animais
geralmente solitários, as monarcas se agrupam durante a migração.
Borboletas vindas do sudeste do Canadá e do leste dos Estados Unidos
reúnem-se em grandes nuvens sobre a província do Texas, dirigindo-se
para as montanhas vulcânicas localizadas no centro do México.
Rotas da migração de outono. Monarch Watch.
Rotas da migração de outono. Monarch Watch.
Pouso de inverno
As florestas de oyamel (Abies mexicana)
– um tipo de abeto de madeira branca – mexicanas são especialmente boas
para as monarcas. Lá, encontram árvores sobre as quais pousar cercadas
por outras árvores que funcionam como cortina contra os ventos e
tempestades. Encontram também córregos, onde podem beber água, e uma
condição climática com nuvens e neblina, para a qual estão bem
adaptadas.
As temperaturas amenas auxiliam a borboleta a
preservar a gordura armazenada no abdômen, já que, com o tempo mais
fresco, o metabolismo (a série de transformações das substâncias dentro
do organismo que resulta em energia) diminui. Quando caem das árvores e
não têm energia suficiente para voar novamente para o local onde estavam
repousando, podem rastejar até os arbustos menores, a fim de fugir de
predadores.
Novos ares, novas vidas...
Com o
fim do inverno e o início da primavera, as monarcas se tornam mais
ativas e começa a temporada de acasalamento. Então, deixam seus locais
de invernagem, e voam novamente para o norte.
Lagarta de borboleta. US Fish and Wildlife Service. |
As monarcas fêmeas recolonizam toda a América do Norte quando, migrando, põem seus ovos sobre trepadeiras, ervas e arbustos. É muito importante que as monarcas não se adiantem ao desenvolvimento dessas plantas, ou não terão como pôr seus ovos e dar origem à nova geração de borboletas.
Pouco
após a postura, as monarcas completam seu ciclo de vida e morrem.
Algumas semanas depois, já em plena primavera, a ninhada de lagartas
sofre uma metamorfose que as transforma em borboletas adultas.
Essas
monarcas nascidas durante a primavera e o início do verão têm uma vida
bem mais curta que a geração de invernagem. Duram de três a cinco
semanas, enquanto as nascidas no final do verão e início do outono vivem
por até nove meses.
Durante o verão, nascem três ou quatro
gerações de monarcas. Como cada borboleta põe milhares de ovos, ao final
da estação quente, Canadá e Estados Unidos estão novamente repletos de
monarcas.
Espero que tenham gostado, Oceanos de Amor para todas!
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